quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Jesus: um grande homem?

O sermão da montanha é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. Trata-se de um discurso de Jesus que deixou boquiabertos os seus ouvintes (Evangelho de São Mateus, mais precisamente nos capítulos 5 a 7). Citado por muitos, inclusive por grandes nomes da história como Gandhi, o sermão da montanha denuncia a sabedoria, ética e singularidade do seu autor.

Tais adjetivos, no entanto, não são exclusividade de Jesus. O mundo já foi palco de outros gigantes nesses quesitos, dentre eles Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandela e Martin Luther King.

Reconhecer o Jesus ético e sábio não é característica específica dos chamados cristãos. Qualquer ocidental, cristão ou não, conhece a Sua história e sabe do Seu exemplo. A questão é que, além de um grande homem, Jesus se diferencia dos outros grandes homens e mulheres em um fator específico: a sua Missão.

A profecia sobre o Messias (Salvador), que só Ele cumpriu e a sua ressurreição dos mortos são peculiaridades que aconteceram apenas a Ele.

Ao contrário das outras três grandes religiões do mundo, que se baseiam nos ensinamentos dos seus líderes, (Islamismo – Maomé, Judaísmo – Moisés e Budismo – Buda), o cristianismo não se trata apenas de seguir os ensinamentos de Jesus, mas de crer na sua vida, morte e ressurreição.

Seguir a conduta de Cristo não me torna um cristão. Saber que Ele foi um grande homem não me faz ser seu discípulo. Admirá-lO e citar a Sua ética não me garante a salvação.

A chave da questão é: crer que Ele veio ao mundo, morreu pelos pecados de todos os homens e mulheres, ressuscitou ao terceiro dia e está à direita do Pai. Basta isso! O resto é com Ele.


Um belo texto do sermão da montanha:

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.

Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda”. Mateus 7: 24-27


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lívia: mais que uma colega, uma grande amiga

Amigo: que ou aquele que é ligado a outro(s) por laços de amizade.
Colega: pessoa que, em relação a outra(s), pertence à mesma corporação, comunidade, profissão etc.

Ser colega é diferente de ser amigo.
Ter colegas é importante. Ter amigos é essencial.
Fazer dos colegas grandes amigos é mágico!
E Lívia é uma das minhas grandes amigas, que um dia foi apenas colega, mas que hoje ultrapassou os muros da corporação e chegou a lugares que só amigos são capazes de chegar.
É verdade que ser amigo traz certas responsabilidades... A Aline-colega é diferente da Aline-amiga. Com os colegas tudo é mais fácil, mais superficial e sem profundidade. Mas com os amigos o superficial é insuficiente e a profundidade muitas vezes revela coisas que preferíamos não saber.
Colegas dizem “Bom dia” mesmo que o dia não esteja bom.
Amigos não conseguem esconder um mal dia mesmo quando não dizem nada.
Colegas discutem projetos, soluções, metodologias.
Amigos também discutem projetos, soluções e metodologias, mas vão além e se importam com o acontece por trás de quem faz os projetos, obtém as soluções e implanta as metodologias.
Colega foi um que um dia Lívia representou na minha vida.
Amiga é o que ela hoje é!!
Amiga que me conhece e, ainda assim, gosta de mim, apesar dos meus defeitos, que ela bem sabe quais são e apesar dos seus próprios defeitos, que alguns também eu sei quais são.
Amiga que perdoa apesar das grandes falhas, que entende o meu lado e aceita os meus argumentos como verdadeiros (e às vezes eles estão tão errados...).
Amiga que reclama e recebe reclamações, amiga que ouve e que dá “sermões”, enfim... Uma grande amiga.
Hoje, 05 de dezembro, é o aniversário de Lívia. Além de termos a mesma profissão, criamos laços de amizade e por causa disso posso dizer com segurança: além de uma colega, Lívia é uma grande amiga.
Lívia, desejo que você tenha na sua vida os “presentes” abaixo:
1) O foco sempre em Jesus;
2) Um marido que vai realizar junto com você o projeto de família que Deus tem pra sua vida;
3) A obediência a Ele independente das circunstâncias;
4) O amor de Deus, que deu Seu Filho para levar o peso dos pecados de toda a humanidade, sempre em seu coração.

Mas e as demais coisas? Só presentes “espirituais”?
Como disse Jesus: as demais coisas serão acrescentadas... (Mateus 6:33)
Creio no que Deus tem pra sua vida e, de coração, deixo o versículo abaixo para você:
‘Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos.’ Isaías 55:8-9

Por isso creio: Porque os pensamentos dEle prevalecem e não os nossos.
Louvado seja Deus por isso!!
Parabéns amiga!




quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Uma quarta-feira...

Meio da semana e a minha cabeça está à mil...
Trabalho, idéias, reuniões, negócios, viagens (à negócio), emails para responder e mais emails ainda para ler.
O telefone toca, o celular alarma, o lembrete me lembra do próximo compromisso, o calendário em minha frente com as datas todas marcadinhas, a agenda em cima da mesa, o TO DO (A fazer) nosso de cada dia... Ah, que vida corrida!!
Mas, numa quarta, estrategicamente bem no meio da semana, no final da horinha extra que para ver se dou conta das demandas urgentes partidas do ministro (urgentes justamente por terem partido dele), decido sair dali... Deixar os emails, os códigos, as telas, as pendências, enfim, decido sair para ir adorar a Deus!!
Adorar. Simplesmente adorar!
Mas com tanta coisa pra fazer? Por isso mesmo...
Mas e a ordem do ministro?
Que ministro? Nesse momento, me importa adorar ao Senhor...
Apenas me lembro o quanto estou cansada. O pescoço dolorido e a dorzinha de cabeça como consequência, os olhos ardendo, a vontade grandiosa de chegar em casa e dormir...
Mas consegui! Fui adorar ao Senhor!! E quanto espanto!! Ainda bem que fui!
Como poderia ter deixado de ouvir tudo o que eu ouvi? As preciosidades das palavras vindas de Deus, as minúcias ditas por Alguém que conhece o meu coração, a paz que excede todo o endendimento humano, a sede de justiça, a vontade de ficar mais por ali...
Como poderia ter pensado em não vir? Por causa do cansaço? Pela demanda? Pelo ministro?
Se assim o fizesse, teria trocado o banquete pelas migalhas...
Cansaço? Demandas? Ministro?
Que nada! Tudo isso fica para o outro dia. Hoje me importa adorar ao Senhor...
Saí de lá imaginando "Ah, se todo dia fosse uma quarta-feira..."

terça-feira, 8 de julho de 2008

Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama - Texto 2

Como escrevi no post de 10 de abril, iria de vez em quando, colocar aqui alguns textos bíblicos no que chamei de 'Hall da Fama'.
O segundo texto que quero colocar se encontra no capítulo 13 do livro I Coríntios.
Não pretendo, de forma nenhuma, entrar nas profundidades que esse texto traz. Além de profundo, é um texto intenso, perfeito e o que vou escrever é muito pouco diante das grandezas que esse texto revela.

Deixemos de delongas e vamos ao que interessa...

Motivações. Essa palavra tem estado ultimamente de forma constante em minhas reflexões com Deus e comigo mesma. Por que faço o que faço?
Não que eu faça muito, mas no pouco que faço tenho refletido no que realmente tem me levado a realizar esta ou aquela ação e tenho clamado: "Senhor, que as
motivações do meu coração estejam corretas e, se não estiverem, que Tu as faça estar".

É possível estar na igreja sem estar na presença de Deus.
É possível cantar os mais belos hinos sem louvar realmente a Deus.
É possível conhecer a Bíblia de ponta a ponta sem conhecer a Deus.
É possível ser dizimista, ser ético mas, ainda assim, não agradar a Deus.

Não importa os dons que eu tenha, as obras que eu faça, as pessoas que eu ajude, a grandeza do meu conhecimento e a intensidade da minha fé se o meu coração não tiver corretamente motivado.

E é sobre motivação por trás das nossas ações que o texto I Coríntios 13 'fala':

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor."

Se não tivermos amor... Seremos como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Se não tivermos amor... Nada seremos.
Se não tivermos amor... Nada valerá.

O texto repete "Se não tiver amor"... Mas amor a quem?

Lembremo-nos dos dois maiores mandamentos de Jesus:
"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças e ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes”. Marcos 12:30-31

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sábado, 14 de junho de 2008

A difícil tarefa de dar a glória a Deus

Não sou muito chegada a piadinhas de bêbado, mas tem uma que me fez até refletir, se é que possível refletir através de uma piada de bêbado, mas vamos a ela:

“Um sujeito atravessava a ferrovia quando, de repente, seu pé fica preso no vão de um dos trilhos. Gemendo de dor, ele vira daqui, torce dacolá e nada do pé se soltar. Nisto ele ouve o apito de um trem se aproximando.
- Ai, meu Deus! Me ajuda! - diz, apavorado.
Puxa o pé com toda a força e nada... E ouve outra vez o apito.
- Meu Deus, por favor! - pede ele, com os olhos lacrimejantes - Me ajuda a tirar o meu pé e prometo que vou à igreja todos os domingos.
Puxa de novo e nada! E o trem apita, cada vez mais próximo.
- Por favor, Senhor! Se me ajudares a sair desta, prometo que nunca mais vou colocar uma gota de álcool na boca!
Mas, por mais que ele force, o pé não se solta. Desesperado, começa a berrar, insistentemente:
- Senhor! Por favor! Me ajuda e eu prometo que nunca mais vou mexer com a mulher dos outros!
De repente, ele puxa a perna e o pé se solta. Segundos depois, o trem passa a toda velocidade.
- Uuufaaa!!! - diz o bêbado aliviado - Meu Deus, não precisa mais se preocupar, eu consegui me soltar sozinho!!!”

Sou assim muitas vezes.
Peço, peço, peço e quando alcanço é como se no fundo eu fizesse igual ao bêbado: “Valeu Deus, já consegui”.
É tão comum me esquecer que eu não consegui coisa nenhuma, mas que Ele me ajudou a conseguir.
Geralmente, quando caio na real e percebo isso, pergunto pra Ele e pra mim mesma: “Quando Senhor, aprenderei a te dar a glória devida?”.
Não preciso pensar muito pra lembrar que sem Deus sou um lixo, sou nada e não conseguirei fazer coisa alguma.
Não precisa nem olhar muito pra trás pra rever as tantas intervenções dEle em minha vida.
Não precisa nem olhar pros céus pra saber que Ele é incomparavelmente maior do que eu.

Ah Deus, quando vou aprender a Te dar a glória que é Tua?

Segundo o dicionário Houaiss, um dos significados da palavra glória é: “fama que uma pessoa obtém por feitos heróicos, grandes obras ou por suas extraordinárias qualidades”.

Quem tem feitos heróicos? Quem pode realizar grandes obras? Quem tem extraordinárias qualidades? Eu? De forma alguma... Somente Ele, o Senhor.

Sei que Deus não depende da glória que eu venha a lhe dar. Sei que sem mim os Seus planos vão ser executados conforme Ele mesmo planejou, mas eu preciso entender que “dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre!” Romanos 11:36

Conforta-me saber que “...um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” Salmos 51: 17b. Ele sabe o quanto quero aprender e sei que Ele mesmo vai me ensinar a lhe render glória.

Enquanto isso, tenho dito humildemente ao Senhor: “Se for pra realizar coisas grandes achando que eu fui a responsável, peço-Te sinceramente Pai, deixa-me com as pequenas...”

sábado, 17 de maio de 2008

A "bondade" do homem

Vez por outra lembro-me dessa pequena história bíblica:

“Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’.
Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.
Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Lucas 18:10-14

Agride muita gente, hoje em dia, falar que o homem é mau.
Os homens, em sua maioria, consideram-se bons.
É engraçado como as coisas têm evoluído de forma que poucos atos hoje são categorizados como graves, inaceitáveis e que ferem o caráter de um ser humano.
Felizmente matar e roubar, este em menos proporções, ainda são considerados atos graves e que não devem ser praticados.
Mas diversas outras questões são normalmente aceitas: adultério, mentira, enganar alguém em favor próprio e muitos outros detalhes que, apesar de serem detalhes, tem o seu peso.

O homem adultera, mas ainda se acha bom. Mente e isso não fere o seu caráter bondoso. Engana mas é um exemplo a ser seguido, claro, para garantir lugar no mundo de hoje enganar faz parte do jogo, é normal.

Os homens praticam tantas coisas e, quando se fala que o homem é mau, pode-se ouvir os brados de revolta e é possível visualizar a lista de bondades praticadas: Ah, será que quem fala isso não lembra que damos esmolas? Ou que quando não damos é para que os pobres meninos de rua não se droguem, só por isso? Que devolvemos um troco que veio errado? Que somos tão populares, tão gente boa com os nossos colegas?

Os fariseus também eram parecidos com os homens de hoje: seguiam de maneira formalista as leis, gostavam de exaltar a seriedade do seu caráter, mas eram hipócritas.
Por outro lado, os publicanos eram cobradores de impostos no Império Romano e eram classificados como pessoas do mais vil caráter.
No entanto, aquele publicano especificamente, reconheceu seu pecado e “foi para casa justificado diante de Deus”, ao contrário do fariseu que se auto-denominou justificado.

Rio de mim mesma, ao constatar quantas vezes somo fariseus.
Olhamos pros céus como para confirmar a certeza do sorriso escancarado de Deus por causa de nós. “Ele deve estar orgulhoso”, pensamos. “Ah Deus, como sou bom!”, repetimos a cada ato “heróico” que praticamos. E chegamos quase a dizer: “Deus, ai de Ti se não fosse eu”. (Absurdo!)

As pessoas querem exaltar seus méritos, subir ao pódio e serem quase “deuses”, donos de suas próprias vidas, exclusivamente responsáveis por seus êxitos. Em resumo dizem: “Quem se exalta será reconhecido e quem se humilha será ultrapassado”.

Ainda bem que Deus é bom... Ele sim é bom e não nós.
Felizes somos quando reconhecemos que nossos melhores atos não passam de trapos de imundícia se comparados à bondade de Deus. Intenções boas temos aos montes, mas entre elas e a ação praticada há uma longa distância.
Bem dizia Paulo da Bíblia, em Romanos 7:19: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço”.
Alguém discorda?

sábado, 12 de abril de 2008

Anjos da Noite: um ministério precioso

Cineminha numa noite de sexta: R$ 20,00
Pizzaria com os amigos depois de uma semana de trabalho: R$ 15,00

Levar o amor de Cristo aos moradores de rua nas madrugadas de sexta: não tem preço.

De fato. Ser usado por Deus para dar um lanche, um sorriso, um abraço e principalmente uma palavra de esperança a pessoas que são enxotadas e desprezadas pela sociedade, não tem como definir um valor.
Esse é o propósito deste precioso ministério chamado Anjos da Noite.

O nosso desafio é grande: sair de nossas casas ou abrir mão dos nossos programas numa noite de sexta-feira para irmos às ruas, ainda que cansados depois de uma semana de trabalho e correndo os riscos que a madrugada traz.

O nosso intuito é apertar a mão daqueles que passam o dia sendo ignorados, dar um abraço em pessoas que há muito não foram abraçadas, dar um sorriso sincero a quem só recebe risinhos de escárnio e, o mais importante, levar o amor de Cristo a quem pensa que foi esquecido por Ele.

Alguns dirão que isso é apenas um paliativo, já que não temos como tirar todas essas pessoas das ruas ou como reenquadrá-las na sociedade. A fome que é saciada hoje certamente voltará amanhã, muitos afirmam e nós bem sabemos que é verdade. Então vale à pena fazer um trabalho assim? Vale à pena “perder” nossas noites pra fazermos algo que não conseguimos resolver na sua totalidade?

Eu respondo a essa pergunta com toda a convicção e sem sombra alguma de dúvida: Vale! E como vale!
Vale à pena levar um pão para um faminto porque ele é um ser humano, que embora em meio ao sofrimento e abandono em que vive, chegue quase a esquecer disso, é muitas vezes com um pão e um café numa madrugada fria que uma chama no seu coração reacende, fazendo-o lembrar que ele ainda é gente.
Vale à pena levar um cobertor ou uma roupa para alguém que, de tão desesperançoso, estivesse dando uma última chance a si mesmo, chegado tão longe na profundidade do poço em que caiu, que não visse como afundar mais. Um simples cobertor ou uma simples roupa, o faz sorrir de novo por saber que em meio a essa sociedade fria e egoísta, ainda há quem se lembre dele.

Como diz o querido líder deste ministério: para quem está na miséria não existe paliativo. Um abraço é uma fonte de força, um sorriso desmorona as barreiras da amargura, um cobertor ameniza o frio da noite e dá esperança para um novo dia e a Palavra... Ah, a Palavra. Esta, com a intervenção divina de Jesus Cristo, faz a parte mais difícil, a que nós somo incapazes de fazer: dar um novo rumo àqueles que se abrem para Ele.

A nossa esperança maior é saber que Cristo é quem muda, liberta, cura, salva e faz todo o processo que nós jamais conseguiríamos fazer.

A presença dEle nos alegra e nos faz crer que há esperança para aquelas vidas, pois não há poço tão fundo que Deus não possa ir. “Mesmo que digam que as trevas os encobrirão, então a luz se tornará noite ao redor deles, pois nem as trevas são escuras para Deus”. Salmos 139:11.

É por isso que contamos os dias para a chegada da próxima sexta em que sairemos às ruas levando o amor que um dia, de graça, nos foi dado, e que, também de graça, nós daremos...

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’.
Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’
O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus pequeninos irmãos, a mim o fizeram’. Mateus 25:34-40

Abraços e até a próxima!

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama - Texto 1

Nas minhas leituras da Bíblia, não é raro me deparar com textos que, de tão sábios, me deixam encantada. Então resolvi fazer um coletânea das preciosidades que encontro.
Obviamente, de Gênesis a Apocalipse, o livro mais vendido do mundo é na sua totalidade precioso, mas algumas histórias, em algumas épocas da minha vida, se destacaram mais pra mim, como se houvesse uma luminosidade em trechos específicos que saltam do papel, me fazendo constatar a profundidade do conhecimento de Deus.
Quero, ao longo das minhas leituras, ir compartilhando novas histórias, acrescentando-as aqui, onde resolvi chamar de Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama.
E pra abrir essa sequência, em grande estilo, não poderia deixar de ser com uma história do Rei Salomão, um gigante da Sabedoria.

Vamos a ela...

Um Sábio Veredicto

Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei.
Uma delas disse: “Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa.
Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas; não havia mais ninguém na casa.
“Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado.
Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz”.
A outra mulher disse: “Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu”. Mas a primeira insistia: “Não! O morto é seu; o vivo é meu”. Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: “Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ”.
Então o rei ordenou: “Tragam-me uma espada”. Trouxeram-lhe.
Ele ordenou: “Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra”.
A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: “Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate!” A outra, porém, disse: “Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!”
Então o rei deu o seu veredicto: “Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe”.
Quando todo o Israel ouviu o veredicto do rei, passou a respeitá-lo profundamente, pois viu que a sabedoria de Deus estava nele para fazer justiça.

Esse texto se encontra no primeiro livro dos reis (I Reis) no capítulo 3, versículos 16 até 28.

Abraços e até breve!!!

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

A verdadeira alegria

É sempre desafiador estar de encontro às opiniões comuns, sejam elas de um pequeno círculo de amigos, da família ou da sociedade como um todo.

E há no mundo, obviamente, diversas opiniões e experiências sobre o ser verdadeiramente feliz.

Para um grande número de jovens, ser feliz é curtir, sair, sem limites nem regras. Ter seu carro, sua vida, sem intromissões de terceiros.

O que faz este grupo feliz é a “liberdade” em que vivem, o não ter compromissos, o viver como o coração manda, realizando os desejos que aparecem no momento e que “precisam” ser saciados.

Devido a este entendimento de alegria, muitos adultos acreditam que seu tempo de ser feliz já passou, afinal já não curtem mais como antes, já não podem viver sem cumprir compromissos e, muitos, já estão firmados com uma mulher ou homem através do casamento, impedindo-os de ir além na busca infindável pelo saciar dos seus desejos.

Não culpo o primeiro grupo por causar o descontentamento do segundo. Cada um sabe o que faz. Mas é aqui onde entra o “estar de encontro às opiniões comuns”, que citei no início. Dizer que não ter limites é ruim, que ter intromissões de terceiros é bom ou que realizar os desejos do coração é loucura, é ser tachado de doido, desajustado e fanático. Como pode alguém pensar assim? Explico:

1. Não ter limites não é ruim... É péssimo! O homem, principalmente um jovem, precisa de limites. O homem sem limites cava o seu próprio buraco, se autodestrói;

2. Intromissões de terceiros é maravilhoso, porque são essas intromissões que nos orientam para onde não devemos ir, já que, geralmente, quem se intromete é quem gosta demais da gente e que jamais daria um conselho intencionalmente errado;

3. Realizar os desejos do coração é sandice pura. O coração é tremendamente enganoso e, se dependêssemos sempre dele, nos decepcionaríamos constantemente. Porque ele é inconseqüente e irracional quando age sozinho, e isso é perigoso.

Sair, ter amigos e curtir a vida é ótimo. Entretanto, os limites devem existir, deve chegar um ponto de parar e dizer: “a partir daqui não vou mais, vou ficar fora da brincadeira”, ainda que sejamos o único a observar enquanto os outros “se divertem”.

Os mais vividos jamais deveriam ficar tristes por não poder mais levar a vida de tempos passados. Há novos lugares para ir e novas experiências para viver, talvez até mais agradáveis do que as anteriores.

Enfim, ser jovem e ter uma vida social saudável, ter responsabilidade e perspectivas não é ser careta. Ser adulto, ser fiel, curtir os filhos e a família não significa ter deixado de viver. Ambos os casos são fases de uma vida muito bem projetada por quem entende mais de VIDA do que nós: ELE.