terça-feira, 8 de julho de 2008

Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama - Texto 2

Como escrevi no post de 10 de abril, iria de vez em quando, colocar aqui alguns textos bíblicos no que chamei de 'Hall da Fama'.
O segundo texto que quero colocar se encontra no capítulo 13 do livro I Coríntios.
Não pretendo, de forma nenhuma, entrar nas profundidades que esse texto traz. Além de profundo, é um texto intenso, perfeito e o que vou escrever é muito pouco diante das grandezas que esse texto revela.

Deixemos de delongas e vamos ao que interessa...

Motivações. Essa palavra tem estado ultimamente de forma constante em minhas reflexões com Deus e comigo mesma. Por que faço o que faço?
Não que eu faça muito, mas no pouco que faço tenho refletido no que realmente tem me levado a realizar esta ou aquela ação e tenho clamado: "Senhor, que as
motivações do meu coração estejam corretas e, se não estiverem, que Tu as faça estar".

É possível estar na igreja sem estar na presença de Deus.
É possível cantar os mais belos hinos sem louvar realmente a Deus.
É possível conhecer a Bíblia de ponta a ponta sem conhecer a Deus.
É possível ser dizimista, ser ético mas, ainda assim, não agradar a Deus.

Não importa os dons que eu tenha, as obras que eu faça, as pessoas que eu ajude, a grandeza do meu conhecimento e a intensidade da minha fé se o meu coração não tiver corretamente motivado.

E é sobre motivação por trás das nossas ações que o texto I Coríntios 13 'fala':

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor."

Se não tivermos amor... Seremos como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Se não tivermos amor... Nada seremos.
Se não tivermos amor... Nada valerá.

O texto repete "Se não tiver amor"... Mas amor a quem?

Lembremo-nos dos dois maiores mandamentos de Jesus:
"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças e ame o seu próximo como a si mesmo. Não existe mandamento maior do que estes”. Marcos 12:30-31

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