Pizzaria com os amigos depois de uma semana de trabalho: R$ 15,00
Levar o amor de Cristo aos moradores de rua nas madrugadas de sexta: não tem preço.
De fato. Ser usado por Deus para dar um lanche, um sorriso, um abraço e principalmente uma palavra de esperança a pessoas que são enxotadas e desprezadas pela sociedade, não tem como definir um valor.
Esse é o propósito deste precioso ministério chamado Anjos da Noite.
O nosso desafio é grande: sair de nossas casas ou abrir mão dos nossos programas numa noite de sexta-feira para irmos às ruas, ainda que cansados depois de uma semana de trabalho e correndo os riscos que a madrugada traz.
O nosso intuito é apertar a mão daqueles que passam o dia sendo ignorados, dar um abraço em pessoas que há muito não foram abraçadas, dar um sorriso sincero a quem só recebe risinhos de escárnio e, o mais importante, levar o amor de Cristo a quem pensa que foi esquecido por Ele.
Alguns dirão que isso é apenas um paliativo, já que não temos como tirar todas essas pessoas das ruas ou como reenquadrá-las na sociedade. A fome que é saciada hoje certamente voltará amanhã, muitos afirmam e nós bem sabemos que é verdade. Então vale à pena fazer um trabalho assim? Vale à pena “perder” nossas noites pra fazermos algo que não conseguimos resolver na sua totalidade?
Eu respondo a essa pergunta com toda a convicção e sem sombra alguma de dúvida: Vale! E como vale!
Vale à pena levar um pão para um faminto porque ele é um ser humano, que embora em meio ao sofrimento e abandono em que vive, chegue quase a esquecer disso, é muitas vezes com um pão e um café numa madrugada fria que uma chama no seu coração reacende, fazendo-o lembrar que ele ainda é gente.
Vale à pena levar um cobertor ou uma roupa para alguém que, de tão desesperançoso, estivesse dando uma última chance a si mesmo, chegado tão longe na profundidade do poço em que caiu, que não visse como afundar mais. Um simples cobertor ou uma simples roupa, o faz sorrir de novo por saber que em meio a essa sociedade fria e egoísta, ainda há quem se lembre dele.
Como diz o querido líder deste ministério: para quem está na miséria não existe paliativo. Um abraço é uma fonte de força, um sorriso desmorona as barreiras da amargura, um cobertor ameniza o frio da noite e dá esperança para um novo dia e a Palavra... Ah, a Palavra. Esta, com a intervenção divina de Jesus Cristo, faz a parte mais difícil, a que nós somo incapazes de fazer: dar um novo rumo àqueles que se abrem para Ele.
A nossa esperança maior é saber que Cristo é quem muda, liberta, cura, salva e faz todo o processo que nós jamais conseguiríamos fazer.
A presença dEle nos alegra e nos faz crer que há esperança para aquelas vidas, pois não há poço tão fundo que Deus não possa ir. “Mesmo que digam que as trevas os encobrirão, então a luz se tornará noite ao redor deles, pois nem as trevas são escuras para Deus”. Salmos 139:11.
É por isso que contamos os dias para a chegada da próxima sexta em que sairemos às ruas levando o amor que um dia, de graça, nos foi dado, e que, também de graça, nós daremos...
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’.
Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’
O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus pequeninos irmãos, a mim o fizeram’. Mateus 25:34-40