sábado, 12 de abril de 2008

Anjos da Noite: um ministério precioso

Cineminha numa noite de sexta: R$ 20,00
Pizzaria com os amigos depois de uma semana de trabalho: R$ 15,00

Levar o amor de Cristo aos moradores de rua nas madrugadas de sexta: não tem preço.

De fato. Ser usado por Deus para dar um lanche, um sorriso, um abraço e principalmente uma palavra de esperança a pessoas que são enxotadas e desprezadas pela sociedade, não tem como definir um valor.
Esse é o propósito deste precioso ministério chamado Anjos da Noite.

O nosso desafio é grande: sair de nossas casas ou abrir mão dos nossos programas numa noite de sexta-feira para irmos às ruas, ainda que cansados depois de uma semana de trabalho e correndo os riscos que a madrugada traz.

O nosso intuito é apertar a mão daqueles que passam o dia sendo ignorados, dar um abraço em pessoas que há muito não foram abraçadas, dar um sorriso sincero a quem só recebe risinhos de escárnio e, o mais importante, levar o amor de Cristo a quem pensa que foi esquecido por Ele.

Alguns dirão que isso é apenas um paliativo, já que não temos como tirar todas essas pessoas das ruas ou como reenquadrá-las na sociedade. A fome que é saciada hoje certamente voltará amanhã, muitos afirmam e nós bem sabemos que é verdade. Então vale à pena fazer um trabalho assim? Vale à pena “perder” nossas noites pra fazermos algo que não conseguimos resolver na sua totalidade?

Eu respondo a essa pergunta com toda a convicção e sem sombra alguma de dúvida: Vale! E como vale!
Vale à pena levar um pão para um faminto porque ele é um ser humano, que embora em meio ao sofrimento e abandono em que vive, chegue quase a esquecer disso, é muitas vezes com um pão e um café numa madrugada fria que uma chama no seu coração reacende, fazendo-o lembrar que ele ainda é gente.
Vale à pena levar um cobertor ou uma roupa para alguém que, de tão desesperançoso, estivesse dando uma última chance a si mesmo, chegado tão longe na profundidade do poço em que caiu, que não visse como afundar mais. Um simples cobertor ou uma simples roupa, o faz sorrir de novo por saber que em meio a essa sociedade fria e egoísta, ainda há quem se lembre dele.

Como diz o querido líder deste ministério: para quem está na miséria não existe paliativo. Um abraço é uma fonte de força, um sorriso desmorona as barreiras da amargura, um cobertor ameniza o frio da noite e dá esperança para um novo dia e a Palavra... Ah, a Palavra. Esta, com a intervenção divina de Jesus Cristo, faz a parte mais difícil, a que nós somo incapazes de fazer: dar um novo rumo àqueles que se abrem para Ele.

A nossa esperança maior é saber que Cristo é quem muda, liberta, cura, salva e faz todo o processo que nós jamais conseguiríamos fazer.

A presença dEle nos alegra e nos faz crer que há esperança para aquelas vidas, pois não há poço tão fundo que Deus não possa ir. “Mesmo que digam que as trevas os encobrirão, então a luz se tornará noite ao redor deles, pois nem as trevas são escuras para Deus”. Salmos 139:11.

É por isso que contamos os dias para a chegada da próxima sexta em que sairemos às ruas levando o amor que um dia, de graça, nos foi dado, e que, também de graça, nós daremos...

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’.
Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’
O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus pequeninos irmãos, a mim o fizeram’. Mateus 25:34-40

Abraços e até a próxima!

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama - Texto 1

Nas minhas leituras da Bíblia, não é raro me deparar com textos que, de tão sábios, me deixam encantada. Então resolvi fazer um coletânea das preciosidades que encontro.
Obviamente, de Gênesis a Apocalipse, o livro mais vendido do mundo é na sua totalidade precioso, mas algumas histórias, em algumas épocas da minha vida, se destacaram mais pra mim, como se houvesse uma luminosidade em trechos específicos que saltam do papel, me fazendo constatar a profundidade do conhecimento de Deus.
Quero, ao longo das minhas leituras, ir compartilhando novas histórias, acrescentando-as aqui, onde resolvi chamar de Sabedorias da Bíblia: Hall da Fama.
E pra abrir essa sequência, em grande estilo, não poderia deixar de ser com uma história do Rei Salomão, um gigante da Sabedoria.

Vamos a ela...

Um Sábio Veredicto

Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei.
Uma delas disse: “Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa.
Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas; não havia mais ninguém na casa.
“Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado.
Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz”.
A outra mulher disse: “Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu”. Mas a primeira insistia: “Não! O morto é seu; o vivo é meu”. Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: “Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ”.
Então o rei ordenou: “Tragam-me uma espada”. Trouxeram-lhe.
Ele ordenou: “Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra”.
A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: “Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate!” A outra, porém, disse: “Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!”
Então o rei deu o seu veredicto: “Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe”.
Quando todo o Israel ouviu o veredicto do rei, passou a respeitá-lo profundamente, pois viu que a sabedoria de Deus estava nele para fazer justiça.

Esse texto se encontra no primeiro livro dos reis (I Reis) no capítulo 3, versículos 16 até 28.

Abraços e até breve!!!

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

A verdadeira alegria

É sempre desafiador estar de encontro às opiniões comuns, sejam elas de um pequeno círculo de amigos, da família ou da sociedade como um todo.

E há no mundo, obviamente, diversas opiniões e experiências sobre o ser verdadeiramente feliz.

Para um grande número de jovens, ser feliz é curtir, sair, sem limites nem regras. Ter seu carro, sua vida, sem intromissões de terceiros.

O que faz este grupo feliz é a “liberdade” em que vivem, o não ter compromissos, o viver como o coração manda, realizando os desejos que aparecem no momento e que “precisam” ser saciados.

Devido a este entendimento de alegria, muitos adultos acreditam que seu tempo de ser feliz já passou, afinal já não curtem mais como antes, já não podem viver sem cumprir compromissos e, muitos, já estão firmados com uma mulher ou homem através do casamento, impedindo-os de ir além na busca infindável pelo saciar dos seus desejos.

Não culpo o primeiro grupo por causar o descontentamento do segundo. Cada um sabe o que faz. Mas é aqui onde entra o “estar de encontro às opiniões comuns”, que citei no início. Dizer que não ter limites é ruim, que ter intromissões de terceiros é bom ou que realizar os desejos do coração é loucura, é ser tachado de doido, desajustado e fanático. Como pode alguém pensar assim? Explico:

1. Não ter limites não é ruim... É péssimo! O homem, principalmente um jovem, precisa de limites. O homem sem limites cava o seu próprio buraco, se autodestrói;

2. Intromissões de terceiros é maravilhoso, porque são essas intromissões que nos orientam para onde não devemos ir, já que, geralmente, quem se intromete é quem gosta demais da gente e que jamais daria um conselho intencionalmente errado;

3. Realizar os desejos do coração é sandice pura. O coração é tremendamente enganoso e, se dependêssemos sempre dele, nos decepcionaríamos constantemente. Porque ele é inconseqüente e irracional quando age sozinho, e isso é perigoso.

Sair, ter amigos e curtir a vida é ótimo. Entretanto, os limites devem existir, deve chegar um ponto de parar e dizer: “a partir daqui não vou mais, vou ficar fora da brincadeira”, ainda que sejamos o único a observar enquanto os outros “se divertem”.

Os mais vividos jamais deveriam ficar tristes por não poder mais levar a vida de tempos passados. Há novos lugares para ir e novas experiências para viver, talvez até mais agradáveis do que as anteriores.

Enfim, ser jovem e ter uma vida social saudável, ter responsabilidade e perspectivas não é ser careta. Ser adulto, ser fiel, curtir os filhos e a família não significa ter deixado de viver. Ambos os casos são fases de uma vida muito bem projetada por quem entende mais de VIDA do que nós: ELE.